Circo Mínimo
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Gravidade Zero é um texto inédito, escrito por Mário Bortolotto especialmente para o ator Rodrigo Matheus.

O espetáculo é um monólogo, utilizando o espaço aéreo, em um cenário que sugere um canteiro de obras. Suspenso no ar, este cenário serve de apoio para a personagem, que insiste em não pôr os pés no chão.

Em “Gravidade Zero” o autor explora a característica principal do trabalho do ator, a ocupação do espaço aéreo, como metáfora para a exclusão, no caso uma personagem que não se conforma com a sociedade dita normal.

Inspirado pelas técnicas aéreas utilizadas pela Cia Circo Mínimo, Mário Bortolotto criou um texto irônico, atual, ácido, que questiona o que é considerado aceitável em uma sociedade carente de ideologias coletivas. Assim, sem por os pés no chão, no melhor estilo do autor, essa personagem fala sobre aspectos da vida, suas opiniões, revelando suas certezas, seu inconformismo e sua solidão, fazendo desta forma a ligação entre o individual e o coletivo, até tomar uma decisão da qual não há volta.

Esta encenação aprofunda o trabalho de interpretação, fundado em um texto sólido, explorando as possibilidades do teatro do circo, característica da Cia. Circo Mínimo. O resultado da direção de Elias Andreatto, um ator preocupando fundamentalmente no trabalho do ator, além de ser um especialista em monólogos, é um poema visual, simples, de forte carga dramática e interpretativa.

De humor sutil e elegante, "Gravidade Zero" é um novo passo na trajetória do Circo Mínimo.

“Gravidade Zero” é o sétimo espetáculo da Companhia, e se junta ao repertório da mesma.

“(...) O texto foi um presente de Mário Bortolotto, ganhador dos últimos prêmios Shell e APCA para dramaturgia. E que presente! (...)O argumento é perfeito para que Matheus possa atuar, durante uma hora, em uma estrutura metálica sustentada por cordas. Ele dá um show de interpretação e equilíbrio. É de tirar o fôlego.” – Veja São Paulo, 9 de Junho de 2001

 “(...) BOAS PEÇAS ATUALIZAM LINGUAGEM CIRCENSE.
(...) Gravidade Zero provoca feliz concordância entre o gosto de Rodrigo Matheus pelos aparelhos aéreos e a dramaturgia ‘outsider’ de Mário [Bortolotto].”  - Kil Abreu, Folha de São Paulo, 04/Agosto/2001

“(...) Espetáculos como "Gravidade Zero" precisam ser divulgados cada vez mais para que caiam as máscaras da intolerância e se faça valer a democracia. (...)” – Francisco De Carlo, Tribuna Impressa, Araraquara, São Paulo, 22/01/2002

Gravidade Zero estreou no Cultura Inglesa Festival de 2001.
 


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